No próximo mês de abril, entre os dias 9 e 20, a unidade móvel do projeto ‘MP vai às Ruas’ vai se instalar em Paripe (subúrbio ferroviário), onde foi constatado que existem na área, 4.299 crianças sem a paternidade reconhecida. No ônibus do MP, serão atendidos moradores de Praia Grande, Alto da Terezinha, Escada, Plataforma, Fazenda Coutos I e II, Ilha Amarela, Itacaranha, Santa Luzia, Rio Sena, Lobato, Nova Brasília, Coutos, Periperi e Paripe, estando todo cronograma estabelecido para os próximos meses tanto na capital quanto no interior. Segundo Lúcia Helena, o projeto não é limitado ao atendimento só de crianças e adolescentes, pois já foi promovido o reconhecimento da paternidade de uma pessoa de 65 anos de idade e até o reconhecimento de uma maternidade.
O ‘III Encontro do Nupar’ foi aberto pelo promotor de Justiça Adalvo Nunes Dourado Filho, que assumiu esta semana a coordenação do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça Cíveis, Fundações e Eleitorais (Caocife), e pela coordenadora do Nupar, que teve sua atuação elogiada por Adalvo. Em sua fala, o promotor de Justiça reafirmou o compromisso do MP em atuar junto aos gestores da educação, lembrando que não se pode conceber uma sociedade emancipada sem que crianças e adolescentes estejam com a paternidade reconhecida, enaltecendo a importância da convivência fraterna de cada família para “alcançar a sociedade que almejamos”, deixando claro que o MP sempre estará de portas abertas quando o assunto estiver ligado ao bem comum.
Lúcia Helena também falou sobre a importância do trabalho em parceria, considerando que “é o conjunto de esforços que faz a coisa acontecer”, fez uma palestra sobre a paternidade biológica versus paternidade socioafetiva e apresentou a psicopedagoga e terapeuta Josiêda Silva de Amorim que proferiu palestra versando sobre “O amor – uma das poucas ferramentas capaz de transformar a vida das crianças e dos adolescentes”. Da mesa também fez parte a chefe do setor de matrícula da Secretaria de Educação estadual, Telma Costa, bem como o gerente comercial do Grupo de Apoio à Criança com Câncer, João Henrique Faria. O Gacc mantém uma parceria do MP, possibilitando que os exames de DNA custem R$ 250,00 para a população carente que ainda pode dividir o valor em três vezes. A realização do encontro também teve a participação do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf).
Fonte: MP
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