
Apesar de inferior ao índice de 11,96% pleiteado pela Coelba junto à Aneel, o aumento estabelecido continua muito acima da inflação do último ano, que pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 5,91%.
Em nota, a Coelba alegou que o aumento da tarifa não corresponde apenas à correção monetária, mas a um “ajuste dos custos que não estão sob o controle das concessionárias”.
A empresa afirmou ainda que, dos recursos recebidos, somente 30% são para “operar e expandir o sistema elétrico”. O restante é utilizado para a compra de energia e o pagamento de tributos e encargos.
Abuso - O superintendente de Desenvolvimento Industrial da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), João Marcelo Alves, encara o reajuste como abusivo, frente à qualidade dos serviços fornecidos pela Coelba.
”As oscilações de energia levam à queima de equipamentos e interrupção da produção de diversas indústrias. Além disso, em muitos lugares a tensão contratada não corresponde à que é entregue pela empresa”, disse, salientando que “sendo uma concessionária, “a Coelba tem que primeiro prestar um bom serviço para depois cobrar”. Leonardo Leão l A TARDE/ Arestides Baptista/Agência A TARDE.
Nenhum comentário:
Postar um comentário