Fogo sendo ateado praticamente diariamente, toneladas de lixo sendo depositadas semanalmente, catadores trabalhando sem nenhuma proteção e orientação, o que resulta em sérios problemas de saúde, tudo isso em busca de um trocado para garantir a vida.
Projetos que sinalizem que as coisas vão mudar em torno do lixão, só a lei que determina que todos os municípios terão que por fim aos lixões até 2014. Jacobina, cidade pólo do Território da Diamantina, já vem cumprindo a determinação e o trabalho de encerramento do lixão já está em andamento. Quanto a Capim Grosso, a cidade que estampa o seu mal para quem transita diariamente em uma das rodovias mais movimentadas da região, está em silêncio, pouco tem feito para cicatrizar a ferida, um dos grandes males da administração ao longo dos 26 anos de emancipação política, na verdade um péssimo exemplo de quem hoje aparece com força para a região pelo comércio que tem, comércio esse que vem colocando Capim Grosso como cidade promissora para toda a região.
Com os investimentos necessários por parte da administração na geração de emprego e renda, infra-estrutura e acima de tudo investimentos expressivos na saúde e educação, é possível sonhar com um pedaço de terra que ofereça mais oportunidade de vida para quem acredita que daqui poderá jorrar o maná da vida. Por enquanto ainda não tivemos a sorte de ganhar do povo um administrador que trabalhe noite e dia pensando nesse desenvolvimento e acima de tudo no bem estar de um povo que investe por acreditar que tudo poderá ser diferente e melhor. Acredito que, quando a mudança que precisamos chegar, aí sim, daremos fim ao lixão, nos tornaremos uma cidade cada vez mais forte economicamente, uma cidade que valorize mais as pessoas, a família, valorize a vida. Por enquanto é só disputa pelo poder. Capim Grosso precisa de um administrador e nada mais.
Texto e Fotos: Arnaldo Silva
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