Fábio Ramos - Há duas semanas o vice-prefeito do município Sivaldo Carvalho e o Secretário de Saúde Ivonildo Dourado foram à Rádio Contorno FM e desafiaram a empresa Tecolt a provar que a prefeitura devia algum valor pela construção da UPA. Ivonildo disse ser ele quem autoriza os pagamentos e que a única dívida com a Tecolt seria de 30 mil reais pela obra de reforma dos postos de saúde. Segundo o mesmo, o pagamento não foi autorizado por ele porque o serviço foi de má qualidade. O vice-prefeito lançou um desafio para que a empresa provasse a existência de dívidas em relação a construção da UPA. Ontem (03) a prefeita de Capim Grosso, Lydia Fontoura, desmentiu os dois e fez a defesa da Tecolt. A prefeita disse que o município deve 70 mil reais para a Tecolt e que pagará quando a obra da UPA for entregue. Se a prefeita assumiu que deve este valor para empresa é porque os serviços já foram realizados. Se os serviçso foram realizados deve ser feito uma medição por engenheiro da prefeitura e pago o valor pelo serviço concluído. O que ficou claro agora é que, além do 30 mil devidos pela reforma dos postos de saúde e assumidos publicamente por Ivonildo, a prefeita também assumiu dever mais 70 mil totalizando 100 mil reais de dívidas com a Tecolt. Se a prefeita e o secretário de saúde dizem em público que devem como pode o vice-prefeito se vangloriar de que a gestão paga tudo em dias e que não deve um centavo para a Tecolt? A entevista de Lydia trouxe uma outra revelação importante. Segundo a prefeita a única coisa que falta ser feito no prédio da UPA é a instalação de um transformador por uma empresa terceirizada da Coelba. Se é apenas isso o que falta ser feito, qual é então a parte que a Tecolt precisa fazer para que a obra seja dada como concluída? A prefeita disse que este transformador é de um tipo especial e que precisa ser encomendado e que isso demora. Somente agora atentaram para isso? Seria falta de interesse em concluir logo a obra ou falta de competência para companahr o andamento do projeto? Eu pessoalmetne acredito que sejam os dois.
Quanto mais os gestores tentam explicar a confusão com a obra da UPA mais eles se enrolam. A única coisa evidente é que não há nenhum interesse da prefeita em inaugurar a UPA logo. A mesma disse na rádio que o seu hospital não tem condições de funcionar, pois o dinheiro que recebe do município é muito pouco. Se o que o hospital já recebe é pouco, imaginem se a UPA for ianugurada forçando a redução desse valor. O hospital certamente fecharia as portas.
Está na hora dos gestores da saúde do município pararem de brincar de "Quem é o Pinnocchio"e começarem a tratar deste assunto com mais seriedade. Enquanto as mentiras e atrasos da UPA seguem, pessoas correm risco de vida por um atendimento precário ou pela falta dele no único hospital existente na cidade.
Fonte. Capim grosso NET.
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