O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que bateu de frente com a CBF e o Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014 por vezes, ao dizer que não colocaria dinheiro público em construção de estádio, decidiu curvar-se ao presidente das duas entidades, o cartola Ricardo Teixeira. A relação de Teixeira com o PSDB paulista era de retaliação desde 2001, quando foi investigado, durante o governo FHC, em duas CPI’s no Congresso Nacional. Agora, com a ameaça de perder a abertura dos jogos, Alckmin decidiu visitar Teixeira na sede da CBF, no Rio, no aniversário do dirigente, e acertou as pontas. Em entrevista após o encontro, disse que a equação financeira para viabilizar a construção do Itaquerão, estádio do Corinthians que servirá para a Copa, será apresentada nos próximos dias. "Saio otimista daqui. Depois da conversa, senti que São Paulo tem todas as condições de receber a abertura da Copa do Mundo", afirmou o governador, ao jornal Folha de S. Paulo. A obra, avaliada pela Odebrecht em R$ 1,064 bilhão, será paga com R$ 400 milhões da linha de crédito do BNDES, e com recursos que viriam de incentivos da Prefeitura.
terça-feira, 21 de junho de 2011
Alckmin se curva à CBF e deverá resolver estádio para Copa
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que bateu de frente com a CBF e o Comitê Organizador Local (COL) da Copa do Mundo de 2014 por vezes, ao dizer que não colocaria dinheiro público em construção de estádio, decidiu curvar-se ao presidente das duas entidades, o cartola Ricardo Teixeira. A relação de Teixeira com o PSDB paulista era de retaliação desde 2001, quando foi investigado, durante o governo FHC, em duas CPI’s no Congresso Nacional. Agora, com a ameaça de perder a abertura dos jogos, Alckmin decidiu visitar Teixeira na sede da CBF, no Rio, no aniversário do dirigente, e acertou as pontas. Em entrevista após o encontro, disse que a equação financeira para viabilizar a construção do Itaquerão, estádio do Corinthians que servirá para a Copa, será apresentada nos próximos dias. "Saio otimista daqui. Depois da conversa, senti que São Paulo tem todas as condições de receber a abertura da Copa do Mundo", afirmou o governador, ao jornal Folha de S. Paulo. A obra, avaliada pela Odebrecht em R$ 1,064 bilhão, será paga com R$ 400 milhões da linha de crédito do BNDES, e com recursos que viriam de incentivos da Prefeitura.
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