
O AVC da advogada foi isquêmico. Em menos de meia hora, Maria estava sendo atendida e escapou de virar parte de uma triste estatística. O derrame, só no Brasil, mata 250 mil pessoas por ano. O mais terrível é que milhares de mortes poderiam ser evitadas.
O acidente vascular cerebral é a doença que mais mata no Brasil, superando o infarto do miocárdio e o câncer. Atualmente, cinco milhões de pessoas no mundo morrem de derrame cerebral. O neurologista Bernardo Liberato, que atendeu Maria, explica que a rapidez em procurar ajuda médica é essencial: “Não pode esperar que melhore sozinho. Muitas vezes é uma situação traiçoeira. A pessoa tem que ir a um hospital”.
Mas quem sofre um derrame, às vezes não tem condições de pedir ajuda. Por isso é importante reconhecer as características de um AVC, para poder ajudar à vítima. Os sinais mais comuns são dificuldade súbita de falar, dificuldade de mexer ou sentir um lado do corpo e a perda da visão. “Tem um início súbito. Você está normal e de repente perde uma das funções”, explica Bernardo Liberato.
Os fatores de risco começam com pressão alta. “Pressão alta, diabetes, fumo, obesidade, sedentarismo”, enumera o médico.
Como evitar um AVC? “Acompanhamento médico regular, não fumar, controlar diabetes e pressão alta”.
Três anos depois, Maria está quase totalmente recuperada. Já até voltou à academia: “Faço 50 minutos de esteira e 45 de musculação”.
Mas reconhece: não é fácil. "Ainda é uma caminhada".
Fonte: Globo. com
Nenhum comentário:
Postar um comentário