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O que tem mesmo funcionando paralelo a essas iniciativas foi a criação de um espaço que pertence a um dos filhos de Ivo Luciano, ex-vice prefeito de Capim Grosso, local esse que os catadores destinam o que coletam do lixão. O senhor João de Jesus, que mora de favor na casa da sua filha, relatou que ficou mais fácil vender o papelão e outros derivados do lixo, mas a criação de uma cooperativa com maior estrutura que ofereça melhores condições de trabalho, ele não tem conhecimento que venha ser implantado.
Ao deixar o local fiquei a pensar como deve ser o dia-a-dia de um catador, as suas dificuldades, a falta de equipamentos para separar o material e não se ferir, a máscara para conter o mau cheiro de restos de alimentos e outros produtos tóxicos, o sol, a chuva, o cenário que simboliza restos. E pensar que os nossos administradores pregam que estão cuidando do nosso futuro.
A proposta para a criação de uma cooperativa, dentre outros projetos que possam contribuir para a mudança de vida dessas pessoas, seria o ponta-pé inicial para amenizar o sofrimento dessa gente sofrida.
Até quando esse cenário deprimente irá fazer parte do nosso presente? Com a palavra àqueles que dizem cuidar do nosso futuro!
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