
O
Planalto cedeu às pressões do PMDB para ter dois anos de paz no
Congresso e menos queixas por mais espaço na Esplanada. A contragosto,
Dilma Rousseff concordou que o partido presida a Câmara e o Senado a
partir de fevereiro de 2013. Coincidirá, justamente, com o segundo
biênio do mandato da presidente, que decidirá se ela terá ou não chances
de se reeleger em 2014. O preço da fidelidade é alto: um orçamento
total de R$ 8,43 bilhões sob o comando dos futuros presidentes da Câmara
e do Senado, provavelmente os peemedebistas Henrique Eduardo Alves (RN)
e Renan Calheiros (AL), respectivamente. O montante para investimentos é
menor: R$ 287,19 milhões. Os presidentes da Câmara e do Senado ditam a
pauta de votações, autorizam a instalação de comissões parlamentares de
inquérito e comandam acordos com os parlamentares para a aprovação ou a
derrubada de projetos de interesse do governo. Em casos extremos,
decidem pela abertura ou o arquivamento de pedidos de impeachment contra
o presidente da República. As informações são do Correio Braziliense.
Atualmente, a presidência do Senado está nas mãos do peemedebista José
Sarney (AP) e a Câmara é presidida por um petista, o deputado Marco Maia
(RS).
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