
Apontado
como chefe da organização desarticulada pela Operação Porto Seguro, da
Polícia Federal, Paulo Vieira pensava em se candidatar a deputado
federal pelo PT, informa o Estadão. Segundo o jornal, informações
reproduzidas nos relatórios de inteligência da Polícia Federal indicam
que a campanha seria financiada por empresas favorecidas pelo esquema de
compra de pareceres técnicos de órgãos públicos. Diretor afastado da
Agência Nacional de Águas (ANA), Vieira declarou a intenção de disputar
uma vaga na Câmara a pelo menos quatro pessoas que tiveram diálogos
grampeados pela operação - entre elas, a ex-chefe de gabinete da
Presidência em São Paulo Rosemary Noronha. Ele se filiou ao PT em 2003
em Gavião Peixoto (SP). Ainda de acordo com o periódico paulista, a
campanha de Vieira seria financiada por empresas beneficiadas pelos
pareceres encomendados pelo esquema, segundo depoimento do servidor que
delatou o esquema à PF, o ex-auditor do TCU Cyonil Borges. Diálogos
sobre as pretensões eleitorais de Vieira foram captados em três
telefonemas interceptados pelos investigadores em abril e maio de 2012.
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