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Os professores apresentaram várias situações irregulares sobre a distribuição de merenda na escola como as que ilustramos a seguir:
No dia 17 de maio, um aluno se dirigiu à cantina da Escola Edivaldo Boaventura para receber a merenda escolar, naquele dia a escola servia Arroz Doce. O aluno não trouxe um copo de casa e foi avisado pela merendeira que não receberia a merenda a menos que ele comprasse um copo descartável que ela mesma vende por R$0,10 (dez centavos). O aluno disse que não tinha o dinheiro e que estava com fome. A merendeira mandou que a criança fosse pedir um copo usado de algum colega. O aluno se recusou a reutilizar um copo e insistiu no pedido para receber a merenda. A merendeira de nome Perpétua disse ao menino que, somente daquela vez, lhe daria a merenda num prato, porém, ele deveria comer com a mão, se assim quisesse, já que não havia colher para uso dos alunos. Um outro aluno do 8º ano (7ª Série) pediu a sua professora que lhe emprestasse os R$0,10 pois ele tinha fome e queria comer a merenda.
Esta não foi a primeira vez que a situação aconteceu na escola Edivaldo Boaventura. Em março, professores procuraram a Secretaria de Educação para denunciar a prática. A secretaria enviou alguns fardos de copos decartáveis para a escola que foram suficientes para distribuição por algumas semanas. Como os copos se esgotaram e a prefeitura ainda não providenciou a compra de copos e talheres para uso permanente pelos usos, as merendeiras voltaram a faturar com a venda dos descartáveis.
Será que vai ser preciso pedir ao Fantástico vir a Capim Grosso para que a gestão atual leve o programa de merenda escolar a sério? Em fevereiro, os alunos passaram 21 dias sem receber a merenda devido a incompetência da Secretaria de Educação e Comissão de Licitação da Prefeitura em providenciar a licitação dos itens antes do início do ano letivo.
Fonte capim Grosso Net
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